Como acompanhar Clarice em busca do selvagem coração da vida? Com as mãos em concha, como a menina Clarice fazia ao beber a água do mar de Recife em muitas manhãs, estaremos juntas/os para mergulhar no mundo de Joana, protagonista de Perto do Coração Selvagem, seu primeiro romance publicado em 1944. Os caminhos são muitos entre a infância e a maturidade de Joana e o desejo é um só, manifesto em sua frase nuclear: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.” 
 
O convite para esta leitura coletiva é experimentarmos lugares de passagens acompanhando Joana em suas travessias e seguindo, sobretudo, a palavra clariciana nesse raiar inicial de sua obra que nos mostra um mundo-texto desabitado de formas fixas, repleto de sons, sensações, escutas e convites ao novo, ao coração selvagem da vida e de nós mesmos.
 
PROGRAMA
Aula 1. Os caminhos claricianos e a escrita dos assombros
Aula 2. A escuta do selvagem coração – metamorfoses
Aula 3. A mulher da voz entre cascas e casulos
Aula 4. A região líquida da palavra clariciana - travessia