A partir do curso homônimo de Roland Barthes no Collège de France entre 1978 e 1979, vamos analisar algumas etapas e métodos que constituem a arquitetura de um livro de ficção. Mas, ao contrário do curso de Barthes, vamos nos debruçar em diferentes tipos de escrita, não apenas o romance, mas também a poesia, a crônica, o conto, a epistolografia etc. Porém, sempre perpassando as etapas da travessia de um livro: o desejo de escrever, as dificuldades emocionais e intelectuais que a escrita nos impõe, os anseios e as desistências, até a fabricação de uma obra. Trata-se de uma oficina aberta, no sentido em que são bem-vindos a linha e o verso, a forma breve e a forma longa. 
Além de praticar a leitura atenta de textos ficcionais selecionados e de trechos deste que foi o último seminário de Barthes, interrompido pela sua morte, as/os participantes também são convidados a escrever e exercitar aspectos essenciais da criação ficcional. A oficina destina-se tanto a quem tem um projeto ainda não iniciado quanto a quem já está com a mão na massa.