Nome lendário, não só na poesia norte-americana, Anne Sexton (1928-1974), ao lado de outros grandes nomes a ela contemporâneos, como Sylvia Plath, inaugurou a chamada poesia confessional. Embora detestasse este termo, Anne quebrou padrões e expectativas com seu estilo estreitamente ligado a emoções e acontecimentos íntimos de sua vida. Transportando o eu para a poesia, foi com coragem e clareza extraordinárias que Anne falou de assuntos considerados inadmissíveis em sua época: traumas de infância e incesto; dependência de drogas e álcool; loucura e depressão; masturbação e menstruação; casamento e adultério; maternidade, sexualidade e religião; o desejo de viver e o desejo de morrer.